segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aulas de karatê em Caculé   

          Blog de karatecacule :KARATE CACULÉ, Aulas de karate em Caculé 


Você quer aprender a praticar uma arte marcial que lhe estimule a competitividade e a autodefesa?A academia CORPO E FORMA está abrindo turmas para aulas de KARATE em Caculé.As aulas serão ministradas por instrutores, graduados.O karate é uma arte marcial milenar japonesa que com treinos específicosauxilia aos seus praticantes vários benefícios tanto para o corpo, quanto para mente. Além de ser uma ótima ferramenta sócio-educativa como:respeito, autoconfiança, autocontrole, iniciativa, coragem, e muitos outros.


    Lema do Karatê


Hitotsu. Jinkaku Kansei ni Tsutomuro Koto. 
Primeiro. Esforçar-se para formação do caráter.
Hitotsu. Makoto no Michi wo Mamoru Koto. 
Primeiro. Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.
Hitotsu. Doryoku no Seishin o Yashinau Koto. 
Primeiro. Criar o intuito de esforço.
Hitotsu. Reigi o Omonzuru Koto. 
Primeiro. Respeitar acima de tudo.
Hitotsu. Kekki no Yu o Imashimuru Koto. 
Primeiro. Reprimir o espírito de agressão.


  • Esforçar-se pela formação do caráter.
Ser uma pessoa conhecida por ser tratável é mais importante que ser conhecido por ter força ou conseguir dar chutes e socos bonitos. Ser querido é melhor que ser temido. Tornar-se uma boa pessoa é mais importante que tudo para o karateca. Praticar o karatê para obter principalmente paciência, perseverança, concentração e humildade. Em combate, desenvolver a humildade, a piedade, o controle.
  • Criar o Intuito do esforço.
Mesmo quando não se está dando conta é importantíssimo estar tentando sempre de modo a desenvolver em si a habilidade que não possui. Quando se tem pouca paciência, é suportando um pouco mais que se a aumenta. Quando se é fraco, é suportando uma carga um pouco maior que se vai conseguir fortalecer. Esforçar implica em ir além dos limites sejam eles físicos ou espirituais. Este item deve ser treinado principalmente fora do DOJO: esforçar-se mais na escola (no estudo e no comportamento), em casa (no respeito e na obediência), e no trabalho.
  • Respeitar acima de tudo.
A essência do Karatê-Dô é a cortesia, porque seu propósito é aprimoramento pessoal ("Não nos aprimoramos para lutar, mas lutamos para nos aprimorar."), e este aprimoramento deve se revelar em todos os aspectos da pessoa. A pessoa deve pensar de modo mais correto, sentir de modo mais harmonioso, conseguir movimentar-se com mais equilíbrio e precisão e relacionar-se com os outros de modo mais sensato. Não devem importar os motivos mas o nosso comportamento final. Por isto o "acima de tudo". Quem segue verdadeiramente este preceito não vai justificar depois uma conduta desrespeitosa, mas vai sempre demonstrar nas atitudes a idéia que abraça.

  • Conter o espírito de agressão.
As pessoas possuem em si o instinto animal que as impele a comportar-se como tal, e o animal agride quando ferido, acuado ou quando seu espaço pessoal é invadido e neste comportamento ele muitas vezes se expõe à morte. O homem, por ser superior (potencialmente superior) se ofendido, tem a opção de revidar ou procurar uma situação mais confortável longe do ofensor, provocado, pode procurar uma visão diferente que o permita entender o seu caluniador. Só quem busca conter o lado animal é que realmente pode alcançar toda a dimensão do Karatê-Dô, porque vazio de todo pensamento e intenção premeditado pode refletir o mínimo impulso que sobre ele se projeta.
  • Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.
A razão é a faculdade de avaliar, julgar, estabelecer relações lógicas e entender, e é um atributo exclusivo da espécie humana. O karateca busca tornar-se cada vez mais humano e, ao mesmo tempo que combate o lado animal, cultiva o espiritual. Tenta assim buscar os motivos, entender as conseqüências, refletir as atitudes, compreender o mundo e a vida enfim. O que distingue um aluno de um mestre ou sensei é que o sensei "nasceu antes" para a vida de reflexão em torno dos motivos que regem a vida.

sábado, 19 de maio de 2012


Kata

Possui kata básicos e emblemáticos como o Sanchin e o Tensho (antigamente também se executava o Naihanchi). Todos os kata clássicos, menos os Genkisai e o Tensho (criados pelo mestre Miyagui), foram trazidos da China pelos mestres Higoshionna e Miyagi. O Kata Seisan (e outros) já era conhecido em Okinawa e praticado também em Shuri. Uma versão mantém-se no Shorin-Ryu e no Shotokan, é chamado de Hanguetsu.
O estilo inclui também o kobudo (arte de lutas com armas tradicionais como o Bo, Eku, Nunchaku, Tonfa, Sai...), mas o programa com essas armas varia muito entre as escolas.
Antigamente o trabalho feito pelos alunos era treinar um kata durante mais ou menos três anos. O mestre Higoshionna – e depois Miyagui – faziam que cada aluno aprendesse o Kata Sanchin e depois um dos outros kata em especial, havia uma especialização em um ou poucos kata por parte de cada aluno, dependendo do seu tipo físico, condições técnicas e a intuição do mestre. Nas escolas modernas, o ensino segue um programa estandartizado, não havendo mais uma restrição nem especialização.
Segue, abaixo, a lista dos kata clássicos:
Posto que haja o conjunto tradicional de kata, há no Goju-ryu moderno uma tendência de que cada escola tenha outros kata mais básicos, ensinados antes dos Guenkisai; outra, por sua vez, possuem ainda um kata avançado extra, criado pelo fundador da escola ou adaptado de outros estilos. Veja-se o caso da Seigokan (Kihon kata e Uke no kata) ou da Shobukan que elaborou recentemente o Gekisai San, mas que não faz parte da lista oficial; a Shoreikan tem mais Kata básicos (Guekisai dai san, Guekiha, Kakuha); a Ken-Shin-Kan e Ken-In-Kan do mestre Seiichi Akamine com os Kata Kansha (adaptado do Uechi-Ryu), Ryufa (serpente), Kenshinryu e dos cinco kihon kata (Uke Godan, Empi Godan, Tegatana Godan, Teisho Godan e Tsuki Godan que exploram pontos vitais).

História


Característica :

Chojun Miyagi
O estilo, como o próprio nome denota, é marcado pela busca do equilíbrio entre os opostos, das energias antagônicas e complementares. Ele ensina como agir, seja com energia ou brandura, rapidez ou suavidade.
Ao se praticar o estilo pretende-se aprender a ser como a água, fluída e sem forma, por isso pode assumir todas as formas: calma e suave ou revolta, mas ambas com o poder de passar por quaisquer obstáculos, mesmo os de aparência mais resistentes.
Resumidamente, podemos dizer que os estilos Goju-Ryu e Uechi-Ryu têm influência chinesa mais direta, especificamente dowushu de Shaolin do sul (Pangainun, estilos da Garça, Tigre, Dragão e outros).
Observa-se que eles caracterizam-se também por movimentos circulares, não sendo estes apenas lineares como nos demais estilos, o que os tornam únicos no caratê. Percebe-se que as defesas também são circulares e amplas, permitindo muitas aplicações variadas como "projeções, torções de articulações, chaves de braço, estrangulamento, etc". Por tudo isso, pode-se caracterizar os estilos como eficientes para combate em curta distância.
Estes dois estilos, na sua forma original, são de Okinawa e não passaram pelo Japão, portanto não romperam com suas origens chinesas e tradições (não passaram por “modernizações” e ocidentalizações). O estilo Goju-Ryu caracteriza-se, ainda, por bases firmes, algumas estreitas e/ou curtas; pelo trabalho de tensão dinâmica com grande ênfase na respiração profunda e no trabalho do Ki, a energia interna; chutes básicos descendentes e na região gedan (alvos na cintura para baixo) sendo realizadas nas duas regiões superiores (jodan e chudan) por meio de saltos (tobi-gueri).
É tradicional o treinamento complementar em aparelhos, um sistema de “musculação” tradicional que foi herdado da China. Também se realizam exercícios de fortalecimento dos braços em duplas (kakie) associados ao uso eficiente da respiração.
Os axiomas do estilo podem ser resumidos como:
  • um ataque duro se defende com uma defesa suave, e vice-versa; e
  • alvos duros se golpeiam com armas (naturais) moles, e vice-versa.
Para terminar, deixamos aqui algumas frases do Mestre Miyagui que resumem alguns dos princípios deste estilo:
  • deve-se saber que nos Kata estão os princípios secretos do Goju-Ryu;
  • o Caratê-dô Goju-Ryu é uma manifestação da harmonia do universo dentro de nós mesmos; e
  • o caminho do Caratê-dô Goju-Ryu é buscar a via da virtude.
Os últimos ensinamentos de Chojun Miyagi:
Não agredir aos demais; não ser agredido pelos demais; o princípio é a paz sem incidentes.
Síntese da escola Goju ryu:
  • busca do combate a curta distância (sendo a estratégia de combate diferente do shiai kumite);
  • movimentos curtos e circulares;
  • chutes baixos e varridos;
  • conciliação entre força, flexibilidade e respiração;
  • contração muscular go e ju;
  • respiração sonora (ibuki); e
  • administração do espaço de combate (maai).

                                      Karatê Goju-Ryu

O Goju-Ryu Karate-Do foi fundado oficialmente no ano de 1933 pelo Sensei Chojun Miyagi. Ele nasceu a 25 de abril de 1888, em Naha, Okinawa, tendo vindo a falecer em Outubro de 1953. O seu instrutor foi o Sensei Kanryo Higashionna (também chamado Higaonna), o fundador do Naha-te.[2]

Kanryo Higaonna
Kanryo Higashionna nasceu a 10 de Março de 1853, tendo falecido em 1915, aos 63 anos. Fazia parte da baixa nobreza. Ele queria viajar para a China a fim de estudar, mas não tinha dinheiro para a viagem, quem o ajudou foi um proprietário de navio mercante. Assim, em 1868, quando ainda jovem, foi para Fuzhou ou Foochow que é a capital da província de Fukien ou Fujian, na China. Lá, foi discípulo de um mestre Chinês chamado Woo ("Ru", em japonês), ou Ryu Ryu Ko, o qual o levou consigo por inúmeras escolas de Boxe Chinês, treinou o estilo chamado Pak Hok Pai ou White crane (estilo Garça Branca ou Grou Branco). Kanryo Higaonna Sensei havia passado de 13 a 16 anos (o período varia de acordo com a fonte de consulta) na China treinando com Ryu Ryu Ko. Após o seu regresso a Okinawa, homenageou o proprietário do navio, Yoshimura, e começou a ensinar seus filhos a arte que ele tinha aprendido. Com a propagação da fama de suas grandes habilidades, ele passou a ensinar os membros da família real. Mais tarde, ele abriu seu próprio dojo.
Kanryo Higaonna tornou-se especialmente conhecido por sua incrível velocidade, força e poder. Sua arte tornou-se conhecida como Naha-te. Após a sua morte, o seu sucessor foi o Sensei Chojun Myiagi. Por volta do ano 1899, quando contava onze anos de idade, Chojun Miyagi foi treinar artes marciais com Ryuko Aragaki, cuja lições se concentraram em desenvolver o físico por meio do treinamento com equipamentos como pesos de pedra (chishi), jarros de barro (nigiri-game) e makiwara.
Em 1901, o aluno Miyagi foi apresentado ao mestre Kanryo Higashionna, quando aprende todos os kata do estilo. Neste aspecto Miyagi diferencia-se de Higaonna, porque, para este último, um carateca deveria concentra-se num único kata por anos a fio, até conhecê-lo profundamente, mas Miyagi demonstra ser possível aprender todos os aspectos do Naha-te. Contudo, com Miyagi, o treinamento é estremanente árduo e é dado especial foco no kata Sanchin.[3]
Por influência de seu mestre e na companhia de seus amigos Yoshikawa e Go Kenki (mestre chines de Pak Hok Pai que vivia em Okinawa), Chojun Miyagi faz sua primeira viagem até a China, o que veio a influenciar diretamente o estilo, fato que é visto em alguns kata. Ficou lá por quatro anos, seguindo os passos do seu mestre, quando treinou os estilos Pa Kua Chang e Shaolin Chuan, estilos suaves e internos que além de aprimorarem o físico, prezam muito pelo desenvolvimento emocional e espiritual. Quando voltou a Okinawa, baseou-se no princípio do YIN-YANG (as energias negativa e positiva que regem o universo) e uniu a flexibilidade das artes internas chinesas à rigidez do Naha-Te, criando assim o Goju-ryu - A Escola do Rígido e Flexivel[4]. Porém, as bases do estilo já haviam sido estabelecidas pelo mestreKanrio Higaonna, discípulo do mestre Chinês Woo ("Ru", em japonês), ou Ryu Ryu Ko.